na matéria turva da multidão
defines-te como um ponto breve
um ponto celeste
ascendente suga-te um feixe de luz
primordial, quente
sob teus pés
revela-se um báratro de fogo
chamas claras e claramente altas
consomem-te a pele
a matéria borbulha
crepita e desvanece
dando lugar a cores
transcendentemente belas
eis a tua desmaterialização
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